quinta-feira, 27 de outubro de 2011

Reforma Ortográfica
Não é de hoje que os integrantes da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa  (CPLP) pensam em unificar as ortografias do nosso idioma. Desde o início do século XX, busca-se estabelecer um modelo de ortografia que possa ser usado como referência nas publicações oficiais e no ensino. No quadro a seguir tem-se, resumidamente, as principais tentativas de unificação ortográfica já ocorridas entre os países lusófonos. No Brasil, note que já houve duas reformas ortográficas: em 1943 e 1971. Assim, um brasileiro com mais de 65 anos está prestes a passar pela terceira reforma. Em Portugal, a última reforma aconteceu em 1945.
Cronologia das Reformas Ortográficas na Língua Portuguesa
Séc XVI até ao séc. XX - Em Portugal e no Brasil a escrita praticada era de caráter etimológico (procurava-se a raiz latina ou grega para escrever as palavras).
1907 - A Academia Brasileira de Letras começa a simplificar a escrita nas suas publicações.
1910 - Implantação da República em Portugal – foi nomeada uma Comissão para estabelecer uma ortografia simplificada e uniforme, para ser usada nas publicações oficiais e no ensino.
1911 - Primeira Reforma Ortográfica – tentativa de uniformizar e simplificar a escrita de algumas formas gráficas, mas que não foi extensiva ao Brasil.
1915 - A Academia Brasileira de Letras resolve harmonizar a ortografia com a portuguesa.
1919 - A Academia Brasileira de Letras revoga a sua resolução de 1915.
1924 - A Academia de Ciências de Lisboa e a Academia Brasileira de Letras começam a procurar uma grafia comum.
1929 - A Academia Brasileira de Letras lança um novo sistema gráfico.
1931 - Foi aprovado o primeiro Acordo Ortográfico entre o Brasil e Portugal, que visava suprimir as diferenças, unificar e simplificar a língua portuguesa, contudo não foi posto em prática.
1938 - Foram sanadas as dúvidas quanto à acentuação de palavras.
1943 - Foi redigido, na primeira Convenção ortográfica entre Brasil e Portugal, o Formulário Ortográfico de 1943.
1945 - O acordo ortográfico tornou-se lei em Portugal, mas no Brasil não foi ratificado pelo Governo. Os brasileiros continuaram a regular-se pela ortografia anterior, do Vocabulário de 1943.
1971 - Foram promulgadas alterações no Brasil, reduzindo as divergências ortográficas com Portugal.
1973 - Foram promulgadas alterações em Portugal, reduzindo as divergências ortográficas com o Brasil.
1975 - A Academia das Ciências de Lisboa e a Academia Brasileira de Letras elaboram novo projeto de acordo, que não foi aprovado oficialmente.
1986 - O presidente brasileiro José Sarney promoveu um encontro dos sete países de língua portuguesa - Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique, Portugal e São Tomé e Príncipe - no Rio de Janeiro. Foi apresentado o Memorando Sobre o Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa.
1990 - A Academia das Ciências de Lisboa convocou novo encontro juntando uma Nota Explicativa do Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa – as duas academias elaboram a base do Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa. O documento entraria em vigor (de acordo com o 3º artigo do mesmo) no dia 1º de Janeiro de 1994, após depositados todos os instrumentos de ratificação de todos os Estados junto do Governo português.
1996 - O último acordo foi apenas ratificado por Portugal, Brasil e Cabo Verde.
2004 - Os ministros da Educação da CPLP reuniram-se em Fortaleza (Brasil), para propor a entrada em vigor do Acordo Ortográfico, mesmo sem a ratificação de todos os membros.
Nova Reforma Ortográfica -  Aspectos Positivos
O Novo Acordo Ortográfico, em vigor desde janeiro de 2009, gera polêmica entre gramáticos, escritores e professores de Língua Portuguesa. Segundo o Ministério de Educação, a medida deve facilitar o processo de intercâmbio cultural e científico entre os países que falam Português e ampliar a divulgação do idioma e da literatura portuguesa. Dentre os aspectos positivos apontados pela nova reforma ortográfica, destacam-se ainda:
- redução dos custos de produção e adaptação de livros;
- facilitação na aprendizagem da língua pelos estrangeiros;
- simplificação de algumas regras ortográficas.
Nova Reforma Ortográfica -  Aspectos Negativos
- Todos que já possuem interiorizadas as normas gramaticais, terão de aprender as novas regras;
- Surgimento de dúvidas;
- Adaptação de documentos e publicações.
Período de Adaptação
Mesmo entrando em vigor em janeiro de 2009, os falantes do idioma terão até dezembro de 2012 para se adaptarem à nova escrita. Nesse período, as duas normas ortográficas poderão ser usadas e aceitas como corretas nos exames escolares, vestibulares, concursos públicos e demais meios escritos. Em Portugal, cerca de 1,6% das palavras serão alteradas. No Brasil, apenas 0,5%.
Atualização dos Livros Didáticos
De acordo com o MEC, a partir de 2010 os alunos de 1º a 5º ano do Ensino Fundamental receberão os livros dentro da nova norma - o que deve ocorrer com as turmas de 6º a 9º ano e de Ensino Médio, respectivamente, em 2011 e 2012.
Reforma na Escrita
Por fim, é importante destacar que a proposta do acordo é meramente ortográfica. Assim, restringe-se à língua escrita, não afetando aspectos da língua falada. Além disso, a reforma não eliminará todas as diferenças ortográficas existentes entre o português brasileiro e o europeu.




Como era antes
Nova ortografia
Agüentar
Aguentar
Agüir
Aguir
Bilíngüe
Bilíngue
Cinqüenta
Cinqüenta
Delinqüente
Delinquente
Eloqüente
Eloqüente
Ensangüentado
Ensanguentado
Eqüestre
Equestre
Freqüente
Frequente
Lingüeta
Lingueta
Lingüiça
Linguiça
Qüinqüênio
Quinquênio
Sagüi
Sagui
Seqüência
Sequência
Seqüestro
Sequestro
Tranqüilo
Tranquilo

quinta-feira, 29 de setembro de 2011

**********************Lembrete*********************Lembrete*********************

a+artigo:******************************************* ao(s), à(s)

a+pronomes:***************************************àquele(s), àquela(s),àquilo

a+pronome relativo:*******************************ao(s) qual(is), à(s) qual(is)
 
de+artigos:****************************************do(s), da(s),dum(ns),duma(s)

de+Pronomes demonstrativos:********************* deste(s)



de+pronome indefinido:***************************

de+ pronome relativo:*****************************

de+ pronome pessoal:*****************************

de+advérbio:**************************************

em+ artigo:****************************************

em+pronomes demonstrativo:*********************

em+pronome indefinido:**************************
 
em+pronome pessoal:*****************************

em+pronome relativo:*****************************

por+artigo:****************************************



quinta-feira, 22 de setembro de 2011

DF: pelo Dia Mundial sem Carro, Suplicy vai trabalhar de bicicleta

O senador Eduardo Suplicy foi trabalhar de bicicleta nesta quarta-feira. Foto: Luiz Alves/Agência Senado O senador Eduardo Suplicy foi trabalhar de bicicleta nesta quarta-feira
Foto: Luiz Alves/Agência Senado

 Dia Mundial sem Carro, comemorado na quinta-feira, o senador Eduardo Suplicy (PT) decidiu aderir ao movimento e percorreu de bicicleta o percurso de aproximadamente 6 km entre a casa dele, na Asa Sul de Brasília, e o Congresso. Ele argumentou que na quinta-feira viajará para Aruba, no Caribe, onde participará de um congresso do Parlatino.
Suplicy recomendou ao governo do Distrito Federal e de outras localidades do país que invistam mais na construção de ciclovias, na melhoria da sinalização e na promoção de campanhas educativas de trânsito.
O senador ressaltou a necessidade dos governantes estimularem o uso da bicicleta como meio de transporte, mas lembrou da necessidade dos motoristas respeitarem os direitos dos ciclistas.
Assim que deixou sua casa, acompanhado de um funcionário do Senado, Eduardo Suplicy fez questão de parar na Capela Nossa Senhora de Fátima para fazer orações. Ele optou pelo caminho da avenida das Nações, onde o trânsito é mais tranquilo e, segundo ele, é "um lugar muito bonito, com muitas árvores e vista para o Lago Paranoá

Dia Mundial sem carro

foto
Foto: Joana Ribas
Ciclovias aumentaram na cidade mas uso de bicicletas nem tanto
Hoje é o dia Mundial Sem Carro, data de conscientização sobre as influências diretas e indiretas que a utilização de veículos automotores resultam nas vias urbanas. Em contrapartida frotas de veículos automotores crescem tanto quanto as campanhas de conscientização e incentivo ao uso de transportes alternativos.
Segundo informações do DETRAN, em Campo Grande, o número de veículos automotores é de 408.256, e em Mato Grosso do Sul, 1.023.170. A densidade de veículos na Capital Sul-mato-grossense é maior do que a do Rio de Janeiro, sendo equivalente a um veículo a cada duas pessoas. Em 2008, pesquisa apontou que Campo Grande possui a 14ª maior frota de veículos das capitais brasileiras, na relação veículo/pessoa.
Mesmo com incentivos da prefeitura ao uso de bicicletas e a viabilização de projetos de ciclovias, os pontos de vista em relação à utilização da bicicleta, e veículos coletivos variam em meio à população. O taxista Valteír Pereira Fernandes, 34 anos, diz que acha interessante o fato de a prefeitura de Campo Grande incentivar o uso de bicicletas. “Eu acho uma iniciativa plausível, mas a quantidade de carros e motos na cidade já é muito grande, e vai demorar muito para os veículos alternativos conquistarem esse espaço, se isso acontecer um dia”, diz.
A maioria das pessoas que utiliza o transporte público, o fazem por não possuir condições financeiras de obter carro, ou moto próprios. Já quem se preocupa com as questões levantadas justifica a opção por outros pontos como o de conciliar o uso de transportes alternativos ao tempo disponível, demora dos meios de locomoção tradicionais e até mesmo as condições climáticas. Em alguns casos, o uso do veículo automotor se torna uma questão de praticidade.
Natalino Alves, aposentado de 84 anos, é ciclista há 75 anos e dá sua opinião, “Respeito os projetos de conscientização, e os considero muito importantes. Eu não ando de bicicleta por preocupação ecológica, nem com as vias públicas, mas admito que esse habito é ótimo para a saúde. Estive sem andar de bicicleta por um ano, e engordei 22 kg”, comenta.

quinta-feira, 25 de agosto de 2011

Nokia muda forma de dar nome a seus celulares

Enquanto uma determinada fabricante vende apenas um modelo principal de seu celular por vezes, outras lançam duzentos aparelhos em um mesmo ano. Assim confunde a cabeça do consumidor. Sorte que a Nokia optou por mudar a forma como dá nome aos seus celulares. Já nos próximos lançamentos acaba aquela história de nomes comerciais com combinações de letras e números. Tudo será mais simples, se depender da fabricante com origem europeia.
Nokia 500
A empresa admitiu que ter um Nokia C7 e um Nokia E7 numa mesma prateleira de loja poderia trazer problemas para um potencial consumidor em busca de um aparelho novo – até mesmo eu, que vejo notícias sobre esses aparelhos diariamente, já me embananei ao usar um quando deveria escrever o nome do outro. Então acabou, nada mais de série E, série C e série N (que eu saiba, essas são as que restaram).
O primeiro celular com a nova nomenclatura, que usa apenas números, é o Nokia 500. Ele é um dos aparelhos mais baratos que a empresa já lançou, custando 150 euros (equivalente a R$ 334).
De acordo com informações fornecidas pela Nokia, os nomes dos celulares vão conter três dígitos. O primeiro deles diz respeito à faixa de preço e pode variar de 1 a 9. Num caso hipotético, o consumidor que estiver numa loja virtual e encontrar o fictício Nokia 100 ao lado do fictício Nokia 900 pode ter a certeza de que o segundo custa mais caro que o primeiro.
Além de um indicador de faixa de preço, os demais números do nome do celular terão um número exclusivo para aquele aparelho. Como se fosse o RG do celular ou smartphone – cada um terá o seu e não há qualquer chance de repetição.
“Usado constantemente com o tempo, as pessoas vão aprender o que esperar de um modelo usando seu número como referência”, a empresa escreveu em um comunicado.
Cabe lembrar que durante muito tempo a Nokia adotou os nomes de celular apenas com número. Depois passou para a combinação alfanumérica. E agora volta às suas origens. Antes tarde.

Xperia Play chega ao Brasil no dia 25 com jogos traduzidos


A Sony Ericsson anunciou a data de lançamento do Xperia Play no Brasil. No próximo dia 25, o pioneiro smartphone com controle físico para games e certificação Playstation aterrissa por aqui, com um acervo de pelo menos 100 jogos adaptados especialmente para o aparelho.

Baseado na versão 2.3 do Android (Gingerbread), o aparelho tem um display de 4 polegadas e é equipado com um chip Qualcomm Snapdragon, com processador Scorpion de 1GHz e GPU Adreno 205.


O smartphone ainda tem 512MB de memória RAM e uma câmera de 5 megapixels com capacidade de gravar vídeos em WVGA (800x480 pixels). Mas o grande diferencial é o gamepad com botões semelhantes ao da família Playstation, com o direcional digital, duas alavancas analógicas, quatro botões de ação, dois gatilhos e os botões “Select” e “Start”. Com isso, games projetados ou adaptados para o Xperia Play prometem uma experiência de jogo parecida com a dos consoles tradicionais.
Confira nosso hands-on do Xperia Play

Entre as empresas que estão desenvolvendo jogos para o dispositivo, estão a Electronic Arts, Gameloft e Glu Mobile. A EA, por exemplo, anunciou dois jogos da série "Need for Speed" ("Shift" e "Hot Pursuit"), além de "Dead Space". A empresa ainda promete uma versão exclusiva de "Battlefield: Bad Company 2", além de jogos a partir de R$ 4,99, com demos gratuitas.


Já a Gameloft está adaptando seus jogos já disponíveis em outras plataformas. Ao todo, atualmente, são 19 títulos para o Xperia Play, dos quais 11 estão traduzidos para o português, com preços a partir de R$5,99.

A pergunta que não quer calar é: e os jogos da primeira geração do PlayStation? Por enquanto, as notícias não são muito animadoras para o Brasil: o Xperia Play vem apenas com "Crash Bandicoot 2: Cortex Strikes Back" pré-instalado e, por enquanto, não há outras opções para comprar através da loja online. Quanto a isso, Renato Cechetti, gerente de serviços e aplicativos da Sony Ericsson no Brasil, afirmou que os usuários devem "aguardar novidades".

Além de "Crash", o smartphone virá pré-carregado com outros seis jogos, mas todos dedicados à plataforma Android: "Bruce Lee Dragon Warrior", "Asphalt 6: Adrenaline", "SIMS 3", "Star Battalion", "FIFA 2010" e "Tetris".

O hardware do Xperia Play é fabricado no Brasil, na cidade de Indaiatuba, em São Paulo. O aparelho estará disponível nas lojas de todas as operadoras e também em varejistas. O preço sugerido é de R$1.899.

Após brilhar na Sub-20, torcida vê Oscar discreto em jogo

Depois de brilhar na Seleção Brasileira Sub-20 com três gols na final do Mundial da categoria contra Portugal, no último sábado, Oscar voltou ao Internacional para a final da Recopa Sul-Americana contra o Independiente, da Argentina. Contudo, não apresentou o mesmo desempenho que teve representando o Brasil ou em jogos anteriores pela própria equipe colorada, segundo os torcedores que acompanharam a partida decisiva disputada no Estádio Beira-Rio, em Porto Alegre, na noite de quarta-feira. Com uma vitória por 3 a 1, os gaúchos conquistaram o bicampeonato da competição continental.
Oscar parece ter sentido não só o cansaço de uma disputa internacional, mas também a cobrança da torcida colorada. Durante o anúncio da escalação, ele foi um dos nomes mais ovacionados ao lado de D´Alessandro e Leandro Damião, uma unanimidade entre os torcedores. No entanto, em campo, o ex-jogador do São Paulo teve um desempenho razoável: pecou em vários momentos ao errar passes, tempo de bola e apresentar poucos vezes a rapidez no ataque, uma de suas maiores características.
Antes da partida, a confiança dos colorados era grande em Oscar, conforme dizia o bancário aposentado Paulo Coelho. "Acompanhei todos os jogos da Seleção Sub-20 porque eles são o nosso futuro". Sobre o jogador colorado, ele era só elogios. "Ele (Oscar) é marcador, armador e goleador, mas talvez essa última característica ainda não esteja clara, depende da função que vai ser determinada pelo treinador", especulou Coelho. "Com a bola que ele vem jogando se torna imprescindível ao lado do Damião", disse o industriário Milton Moraes.
No entanto, após o primeiro tempo, mesmo com o Inter com dois gols de vantagem, que já davam o título da Recopa aos colorados, o otimismo não era o mesmo. "O Oscar não está no jogo, está errando passes, não sei se é soberba por ter vindo da Seleção, mas está jogando de forma displicente", criticou o professor Maurício Pereira, considerando ainda a possibilidade de um desgaste físico do jogador após a passagem pela Seleção.
O agricultor Vilson Skarton concordava com Pereira. "Parece que ele está com a cabeça em outro lugar, está perdendo bola, jogando afobado, está perdido em campo, mas vai melhorar". A fé do torcedor era inabalável em Oscar. "Ele não está jogando nada, está lerdo, mas vai voltar no segundo tempo para fazer dois gols", profetizava o pequeno Esdras Motta, 10 anos.
No segundo período do jogo vieram os dois gols, mas um deles dos pés dos argentinos, o que colocou em risco o título colorado, que só foi salvo na etapa final após um pênalti batido por Kleber, que garantiu a festa do Inter no Beira Rio. "Oscar deixou um pouco a desejar, mas cumpriu sua missão. Temos que entender que ele está cansado depois daquela final da Sub-20", disse Paulo Coelho após o final do jogo.
Já Oscar disse que vive um momento mágico em sua carreira com a conquista de dois títulos em apenas quadro dias. "Eu entrei em campo pensando em mais uma decisão, sabendo que ia ser um jogo difícil, diferente do mundial, porque aqui os argentinos são muito bons também, e graças a Deus conseguimos uma grande vitória. Não fiz gol, mas tive várias chances".
Sobre a diferença de jogar na Seleção e no Internacional, Oscar explicou que atuava um pouco mais recuado, mas, no Inter, voltou a ocupar um espaço mais adiantado, até mesmo pela determinação do técnico Dorival Jr. "Agora é me adaptar (à nova posição) para voltar a jogar o que eu vinha jogando pelo Internacional. Hoje (quarta-feira) eu fiz um grande jogo, chutei bastante; o Dorival pediu que eu fizesse isso, mas o mais importante foi ter saído com a vitória", comemorou.
Europa
Oscar e Leandro Damião são as maiores esperanças da torcida colorada, mas também as maiores preocupações a poucos dias do fechamento da janela de transferências. Com as brilhantes atuações recentes dos dois jogadores, o Inter se vê cada vez mais pressionado pelo assédio de clubes internacionais em busca dos talentos brasileiros. A direção diz que vai mantê-los até o final do ano pelo menos, mas as cifras vindas de fora são grandes e podem fazer o clube mudar de ideia.

quinta-feira, 11 de agosto de 2011

MP vai recorrer da decisão que nega suspensão das obras do Maracanã


De acordo com o orgão, demolição da cobertura descaracteriza o estádio e viola o tombamento

Demolição da marquise do Maracanã foi iniciada em maio (crédito: Divulgação)
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Da redação - Rio de Janeiro
postado em 10/08/2011 16:22 h
atualizado em 10/08/2011 17:48 h
O Ministério Público (MP) vai recorrer da decisão da Justiça Federal que negou a liminar para interromper as obras do Maracanã.

O MP, que entrou com uma ação civil pública na semana passada contra o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Naconal (Iphan) e a Empresa de Obras Públicas (Emop), afirma que a demolição da marquise descaracteriza o estádio e viola o tombamento do Maracanã, realizado em 2000, como patrimônio histórico e cultural.

Na última segunda-feira (8), a juíza Cleyde Muniz da Silva Carvalho, da 6º vara Federal do Rio de Janeiro, negou o pedido alegando que a nova cobertura não viola o tombamento, além de constatar, através de laudos técnicos, que a marquise do estádio estava condenada

MP vai recorrer da decisão que nega suspensão das obras do Maracanã


De acordo com o orgão, demolição da cobertura descaracteriza o estádio e viola o tombamento

Demolição da marquise do Maracanã foi iniciada em maio (crédito: Divulgação)
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Da redação - Rio de Janeiro
postado em 10/08/2011 16:22 h
atualizado em 10/08/2011 17:48 h
O Ministério Público (MP) vai recorrer da decisão da Justiça Federal que negou a liminar para interromper as obras do Maracanã.

O MP, que entrou com uma ação civil pública na semana passada contra o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Naconal (Iphan) e a Empresa de Obras Públicas (Emop), afirma que a demolição da marquise descaracteriza o estádio e viola o tombamento do Maracanã, realizado em 2000, como patrimônio histórico e cultural.

Na última segunda-feira (8), a juíza Cleyde Muniz da Silva Carvalho, da 6º vara Federal do Rio de Janeiro, negou o pedido alegando que a nova cobertura não viola o tombamento, além de constatar, através de laudos técnicos, que a marquise do estádio estava condenada

MP vai recorrer da decisão que nega suspensão das obras do Maracanã

De acordo com o orgão, demolição da cobertura descaracteriza o estádio e viola o tombamento

Demolição da marquise do Maracanã foi iniciada em maio (crédito: Divulgação)
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Da redação - Rio de Janeiro
postado em 10/08/2011 16:22 h
atualizado em 10/08/2011 17:48 h
O Ministério Público (MP) vai recorrer da decisão da Justiça Federal que negou a liminar para interromper as obras do Maracanã.

O MP, que entrou com uma ação civil pública na semana passada contra o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Naconal (Iphan) e a Empresa de Obras Públicas (Emop), afirma que a demolição da marquise descaracteriza o estádio e viola o tombamento do Maracanã, realizado em 2000, como patrimônio histórico e cultural.

Na última segunda-feira (8), a juíza Cleyde Muniz da Silva Carvalho, da 6º vara Federal do Rio de Janeiro, negou o pedido alegando que a nova cobertura não viola o tombamento, além de constatar, através de laudos técnicos, que a marquise do estádio estava condenada

Minhas Memórias

Eu ainda me lembro de uma viagem que fiz com a minha avó quando tinha apenas 7 anos, essa viagem foi a viagem mais legal que eu ja fiz, foi para campos, Rio de Janeiro, é um lugar muito bonito com um clima aconchegante, foi o dia mais feliz da minha vida, eu fui assistir um treino da minha tia que ela jogava no flamengo de volei, logo após o treino nos fomos a uma pizzaria rodizio
em frente a uma praia, depois fomos para casa, passei um mês lá depois que voltei para casa eu falei para minha mãe tudo que tinha acontecido e ela achou muito legal, e para mim esse dia foi um dos dias mais legais para mim.

quarta-feira, 10 de agosto de 2011

SOBRE MEMÓRIAS

SOBRE MEMÓRIAS

       O gênero literario conhecido  comooo memórias compreende, alé dos dados pessoai e biográficos, valiosos depoimentos históricos em que se registram fatos políoticos e sociais, paisagens, costumes e tendencias artísticas.
       Dá-se o nome de memórias ao gênero literário  em que o autor, quase sempre em prosa, relata o que recorda, tanto de sua vida como dos acontecimentos marcantes do contextos em que ela transcorreu.As memórias têm como centro de interesse o próprio memorialista e são, por isso, trabalho fronteiriço com a auto biografia, o diario e as confissões.

Flamengo

Rubro Negro CLUBE DE REGATAS FLAMENGO
Fundado em 17/Novembro/1895
End.: Av. Borges de Medeiros, 997
Lagoa (Gávea) - Rio de Janeiro/RJ CEP 22.430-040
Estádio da Gávea - capacidade: 8.500 pessoas
Site: www.flamengo.com.br


História do Mengão

A grande história do "Rubro Negro" teve inicio a partir da idéia de criação do esporte mais praticado no inicio do seculo passado - o remo.

Os remadores - José Agostinho Pereira da Cunha, Mário Spindola, Nestor de Barros, Augusto Lopes, José Félix da Cunha Meneses e Felisberto Laport - resolveram comprar um barco. O escolhido foi um já velho, porém adequado às finanças disponíveis. Este barco ganhou o nome de "Pherusa".




Dias depois (06/10), os jovens remadores foram dar a primeira volta, partiram da praia de Maria Angu (atual Ramos) até a praia do Flamengo. No caminho a forte tempestade virou a embarcação e os náufragos tiveram que se segurar no que restou da Pherusa.

Mas o grupo estava disposto a recuperar a embarcação e iniciaram uma reforma. Quando estava quase pronta foi roubada e nunca mais vista. Mas o entusiasmo em fundar um grupo de regatas não desapareceu. Os jovens decidiram comprar outro barco. George Lenzinger, José Agostinho, José Félix e Felisberto Laport entraram na história, juntaram o dinheiro necessário e compraram o Etoile, de Luciano Gray, logo batizado de Scyra e registrado na Union de Canotiers.

Assim, à 17 de novembro de 1895, no casarão de Nestor de Barros, número 22 da Praia do Flamengo, onde era guardada a Pherusa e depois a Scyra, foi fundado o Grupo de Regatas do Flamengo e, com ele, eleita a sua primeira diretoria: Domingos Marques de Azevedo, presidente; Francisco Lucci Colás, vice-presidente; Nestor de Barros, secretário; Felisberto Cardoso Laport, tesoureiro.

Assinaram ainda, a presente ata, como sócios-fundadores, José Agostinho Pereira da Cunha, Napoleão Coelho de Oliveira, Mário Spíndola, José Maria Leitão da Cunha, Carlos Sardinha, Eduardo Sardinha, José Felix da Cunha Menezes, Emygdio José Barbosa (ou Emygdio Pereira, ou ainda Edmundo Rodrigues Pereira, hà controvérsias) Maurício Rodrigues Pereira, Desidério Guimarães, George Leuzinger, Augusto Lopes da Silveira, João de Almeida Lustosa e José Augusto Chalréo, sendo que os três últimos faltaram à reunião, mas assinaram a ata dias depois e receberam o título.

No encontro, foi acordado que a data oficial seria a de 15 de novembro, pois no aniversário do Flamengo sempre seria feriado nacional (Dia da Proclamação da República), e que as cores oficiais seriam azul e ouro, em largas listras horizontais.


O FUTEBOL

A partir do início do século XX, o futebol começava a disputar popularidade na cidade do Rio de Janeiro com o remo. Mas, como o clube rubro-negro não dispunha de departamento de esportes terrestres, seus sócios eram obrigados a acompanhar o Fluminense também, pois em Laranjeiras havia um time para torcer.

O maior exemplo desta divisão era Alberto Borgerth. Pela manhã, era remador no Flamengo. À tarde, representava o Fluminense no futebol. Os torcedores, sem opção para acompanhar os dois esportes em um só clube, seguiam o mesmo comportamento, dividindo-se na paixão clubística.

O Flamengo, então, começou a dar os seus primeiros passos no nobre esporte bretão. No primeiro amistoso, realizado dia 25 de outubro de 1903 no Estádio do Paissandú Atlético Clube, perde do Botafogo por 5 a 1, com a seguinte formação: G.V. de Castro, V. Fatam, H. Palm, Sampaio Ferraz, A. Gibbons (capitão), L. Neves, C. Pullen, M. Morand, A. Vasconcelos, D. Moutinho e A. Simonsen, com os reservas M. Gudin e A. Furtado.

Uma curiosidade é que o time de futebol não entrava em campo com o uniforme oficial do Flamengo. No primeiro jogo, vestiu camisas brancas e shorts pretos. Depois, foi obrigado a usar o Papagaio de Vintém e a Cobra Coral. O esporte era malvisto pelo remo rubro-negro e, por isso, o clube só se filiou à Liga Metropolitana de Futebol - criada em 1905 - em 1912, depois do ingresso dos ex-tricolores, ficando cerca de nove anos disputando somente amistosos.

A Oficialização do Futebol

O futebol do Flamengo é dissidente do Fluminense. Em 1911, o tricolor estava às vésperas do título carioca, mas, atravessava grave crise interna.

O capitão do time, Alberto Borgeth (o mesmo que remava pelo Flamengo), se desentendeu com os dirigentes e, depois de conquistado o campeonato, liderou um movimento de saída das Laranjeiras.

Dez jogadores campeões deixaram o Fluminense: Othon de Figueiredo Baena, Píndaro de Carvalho Rodrigues, Emmanuel Augusto Nery, Ernesto Amarante, Armando de Almeida, Orlando Sampaio Matos, Gustavo Adolpho de Carvalho, Lawrence Andrews e Arnaldo Machado Guimarães.

Dia 8 de novembro, foi aprovado o ingresso dos novos sócios. Os remadores do Flamengo, porém, não eram favoráveis à dedicação oficial do clube rubro-negro ao futebol, caso que estava sendo analisado por uma comissão da qual o líder era justamente Alberto Borgerth. Mas não teve jeito mesmo. Em assembléia realizada no dia 24 de dezembro de 1911, o Flamengo criou oficialmente o seu time de futebol, sob a responsabilidade do Departamento de Esportes Terrestres.

Política pública

Política pública é definida aqui como o conjunto de ações desencadeadas pelo Estado, no caso brasileiro, nas escalas federal, estadual e municipal, com vistas ao bem coletivo. Elas podem ser desenvolvidas em parcerias com organizações não governamentais e, como se verifica mais recentemente, com a iniciativa privada.
Cabe ao Estado propor ações preventivas diante de situações de risco à sociedade por meio de políticas públicas. O contratualismo gera esta expectativa, ainda mais na América Latina, marcada por práticas populistas no século XX. No caso das mudanças climáticas, é dever do Estado indicar alternativas que diminuam as conseqüências que elas trarão à população do Brasil, em especial para a mais pobre, que será mais atingida.
Porém, não resta dúvida que diversas forças sociais integram o Estado. Elas representam agentes com posições muitas vezes antagônicas. Também é preciso ter claro que as decisões acabam por privilegiar determinados setores, nem sempre voltados à maioria da população brasileira.
Analisar ações em escalas diferentes de gestão permite identificar oportunidades, prioridades e lacunas. Além disso, ela possibilita ter uma visão ampla das ações governamentais em situações distintas da realidade brasileira que, além de complexa, apresenta enorme diversidade natural, social, política e econômica que gera pressões nos diversos níveis de gestão. As forças políticas devem ser identificadas para compreender os reais objetivos das medidas aplicadas relacionadas às mudanças climáticas no Brasil.
A temática do aquecimento global ganhou corpo no mundo desde a década de 1980. Na década seguinte, surgiram convenções internacionais para regulamentar emissões de gases de efeito estufa e, principalmente, apontar causas e efeitos das alterações climáticas. O Brasil teve um papel destacado nas negociações internacionais. Porém, internamente as políticas públicas relacionadas ao tema ainda deixam a desejar.
Na escala Federal houve a destacada Comissão Interministerial de Mudanças Climáticas, coordenada pelo Ministério de Ciência e Tecnologia. Além disso, o Ministério do Meio Ambiente lançou um documento de avaliação das implicações das alterações climáticas para o Brasil, mas ainda não chegou a um Plano Nacional de Mudanças Globais. Na escala estadual, São Paulo merece destaque por aplicar uma política de mitigação. Apesar de apresentar resultados preliminares interessantes, carece de recursos para ganhar ema escala maior. Por sua vez, o município de São Paulo desenvolveu no último ano uma política na escala municipal que busca contribuir para a redução de emissões da maior aglomeração urbana do país.
Guareschi, Neuza; Comunello, Luciele Nardi ; Nardini, Milena; Júlio César Hoenisch (2004). Problematizando as práticas psicológicas no modo de entender a violência. In: Violência, gênero e Políticas Públicas. Orgs: Strey, Marlene N.; Azambuja, Mariana P. Ruwer; Jaeger, Fernanda Pires. Ed: EDIPUCRS, Porto Alegre.

Verbos

São palavras que indicam ações ou exprimem o que se passa. E têm a prioridade de localizar o fato no tempo, em relação ao momento em que se fala. São variáveis, podem sofrer flexão de tempo modo, pessoa e número. Há três tempos verbais: presente, preteríto, futuro. O presente indica uma ação, estado ou fenômeno da natureza que ocorre no momento que se fala; o preteríto, por sua vez, aplica-se a fatos anteriores de modo da fala; eo futuro, algo que irá ocorrer após o momento em que se fala.

quarta-feira, 20 de julho de 2011

As Cocadas

Eu devia ter nesse tempo dez anos. Era menina prestimosa e trabalhadeira à moda do tempo.
Tinha ajudado a fazer aquela cocada. Tinha areado o tacho de cobre e ralado o coco. Acompanhei rente à fornalha todo o serviço, desde a escumação da calda até a apuração do ponto. Vi quando foi batida e estendida na tábua, vi quando foi cortada em losangos. Saiu uma cocada morena, de ponto brando atravessada de paus de canela cheirosa. O coco era gordo, carnudo e leitoso, o doce ficou excelente. Minha prima me deu duas cocadas e guardou tudo mais
numa terrina grande, funda e de tampa pesada. Botou no alto da prateleira.
Duas cocadas só... Eu esperava quatro e comeria de uma assentada oito, dez, mesmo. Dias seguidos namorei aquela terrina, inacessível. De noite, sonhava com as cocadas. De dia as cocadas dançavam pequenas piruetas na minha frente. Sempre eu estava por ali perto, ajudando nas quitandas, esperando, aguando e de olho na terrina.
Batia os ovos, segurava gamela, untava as formas, arrumava nas assadeiras, entregava na boca do forno e socava cascas no pesado
almofariz de bronze.
Estávamos nessa lida e minha prima precisou de uma vasilha para bater um pão-de-ló. Tudo ocupado. Entrou na copa e desceu a terrina, botou em cima da mesa, deslembrada do seu conteúdo. Levantou a tampa e só fez: Hiiii... Apanhou um papel pardo sujo, estendeu no chão, no canto da varanda e despejou de uma vez a terrina.
As cocadas moreninhas, de ponto brando, atravessadas aqui e ali de paus de canela e feitas de coco leitoso e carnudo guardadas ainda mornas e esquecidas, tinham se recoberto de uma penugem cinzenta, macia e aveludada de bolor.
Aí minha prima chamou o cachorro: Trovador... Trovador... e veio o Trovador, um perdigueiro de meu tio, lerdo, preguiçoso, nutrido, abanando a cauda. Farejou os doces sem interesse e passou a lamber, assim de lado, com o maior pouco caso.
Eu olhando com uma vontade louca de avançar nas cocadas. Até hoje, quando me lembro disso, sinto dentro de mim uma revolta – má e dolorida - de não ter enfrentado decidida, resoluta, malcriada e cínica, aqueles adultos negligentes e partilhado das cocadas bolorentas com o cachorro.

sábado, 2 de julho de 2011